segunda-feira, 25 de julho de 2016

Karina Gomes " Festival Músicas do Mundo, Sines, Portugal"2016

Voz da Guiné urbana

Karyna Gomes é uma cantora e compositora que mostra o lado mais urbano da Guiné-Bissau, com influências de jazz, soul e música latina. Nascida em Bissau, em 1976, cresceu rodeada das músicas do seu país. Começou a cantar gospel em 1997, em São Paulo, Brasil, quando tinha 21 anos e estudava jornalismo. De regresso à Guiné, iniciou uma carreira a solo, a par de uma participação nos Super Mama Djombo, grupo mítico da música guineense. Mudou-se para Portugal e foi já neste país que, em 2014, lançou o seu álbum de estreia, “Mindjer”. Neste disco premiado transparecem influências das culturas mestiças e dos três continentes onde viveu: África, América e Europa.

                                                    














segunda-feira, 4 de julho de 2016

CACHEU DA SILVA SEC: XVII


BREVE HISTÓRIA

Cacheu é a capital da segunda região (Cacheu) mais populosa da República da Guiné-Bissau. Com a sua génese ligada ao comércio de mão-de-obra escrava, Cacheu foi fundada em 1588, junto ao rio que a baptizou, como primeira feitoria portuguesa deste território. Cidade costeira e antiga capital da Guiné portuguesa, Cacheu foi morada dos capitães-mores nomeados pelo Rei de Portugal.

Dotada de uma extraordinária beleza natural, com um clima ameno que mantém nos 26º C a temperatura média anual, Cacheu assume-se como principal zona de pesca artesanal do país a que se aliam as culturas pluviais e a pecuária de assinalável importância regional.

A construção de novas infraestruturas, como a ponte Euro-Africana, inaugurada em 2009, que veio facilitar o trânsito de mercadorias diariamente importadas dos vizinhos Gâmbia e Senegal, e a criação, em 1998, do Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, com a sua importante diversidade biológica, têm contribuído para o desenvolvimento sócio-económico da região. 

A fortaleza de Cacheu, datada do século XVI, foi recuperada pela UCCLA, em 2004, com financiamento desta instituição em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa.

Formulário

quarta-feira, 29 de junho de 2016

As Mandjuandades-Cantigas de mulher na Guiné-Bissau

As Mandjuandadi, como o grupo organizado que obedece as regras previamente definidas, surgiram e ou se desenvolveram nas antigas praças colónias.
Foram lugares também criados pelos nativos para continuar a ser eles próprios, para poderem exprimir-se e se impor, através das cantigas,  da vestimenta, da gastronomia, de suas lutas quotidianas,sua identidade.
Era ali o lugar onde, por meio das cantigas se expressavam (e se expressam) as tensões familiares e sociais.
Porem, trata-se de um lugar do meio, de encontro de fraternidades e Djumbai, que as cantigas , o pano e a cabaça dialogam em função em função do sentido que cada um desses elementos produz na comunidade. 


tina é um instrumento musical originário da Guiné-Bissau, mais precisamente um idiofone percutido.
Também conhecido por sikó ou por tambor de água, o instrumento é constituído por um recipiente cilíndrico, quase cheio de água, onde se encontra a boiar uma cabaça oca. É tocado batendo com a palma da mão na cabaça, produzindo um som grave, de grande intensidade. É utilizado sobretudo no género musical gumbé, onde desempenha o papel de marcar o baixo da secção rítmica, similar ao papel de um bombo na orquestra.




Dupla di Forombal- Matu di Forombal.mp4

Dupla de Forombal iniciou a sua carreira musical , com o grupo de mandjuandade " kimbum de estrada de bor" nos anos 80. Depois do primeiro festival de  Mandjuandade na Guiné-Bissau , realizado por Domingos Yoga, Dupla forambal abandonou o grupo de kimbum fundado por "YATCHELEGO" YARO Matchu, e fundou o seu grupo baptizado com o nome de FORAMBAL.com alguns companheiros:  Ponca , Carlito Toca ferro, Gil de Nma, Nhaculó, Nuno Pey, Djasoria, Candjanbara e outros.




O Gumbé é a música da  origem da Guiné- Bissau com um  género polir-rítmico, a principal exportação musical do país. No entanto, a agitação civil e outros factores se combinaram ao longo dos anos para manter o gumbé e outros géneros longe do público, mesmo nos países africanos em geral diferentes.

A palavra gumbé às vezes é usado genericamente, para se referir a qualquer música do país, embora se refira mais especificamente a um estilo musical único que combina cerca de dez tradições da música popular do país. Tina e tinga são outros géneros populares, enquanto tradições populares incluem músicas cerimoniais usada em funerais, iniciações e outros rituais, além da brosca ekussundé dos balantas, o djambadon dos mandingas e o kundere do Arquipélago dos Bijagós.